Sábado – Pense por si

Crítica de cinema: The Gentlemen – Senhores do Crime

Tiago Santos 10 de março de 2020 às 12:00

Guy Ritchie tornou-se num executor de possíveis franchisings, desde Sherlock Holmes a O Agente da U.N.C.L.E. e Rei Artur, acabando no recente Aladdin

Como estar num casamento onde o DJ coloca uma canção dos Abba e o nosso pai, com um copo a mais, decide arriscar-se na pista de dança e recuperar truques e voltas que fazia tão bem há 20 anos: The Gentlemen é divertido, duas horas que deslizam sem se dar por elas, mas serve só como memória de um tempo passado, quando Guy Ritchie era um jovem e desconhecido realizador inglês a brincar aos filmes de gangsters com atores desconhecidos como Jason Statham e ex-futebolistas aspirantes a estrelas de ação como Vinnie Jones.

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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.