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"Corremos o risco de perder o calão, que é um património vastíssimo"

Raquel Lito
Raquel Lito 27 de junho de 2019 às 12:24

Atenção à gíria e afins: devem ser preservadas, diz João Carlos Brito. O autor acaba de lançar o Dicionário de Calão do Minho e teme que a massificação dos estrangeirismos conduza à perda de expressões castiças.

Palavras e mais palavras, mas sobretudo em calão do Norte. A pesquisa diária, quase compulsiva, vem dos tempos em que João Carlos Brito, natural do Porto, vivia com sete colegas numa espécie de república estudantil perto da Universidade de Aveiro. Licenciado em Línguas, Literaturas e Culturas Modernas (obviamente), o agora professor-bibliotecário na escola secundária de Gondomar acaba de lançar o Dicionário de Calão do Minho pela editora Lugar da Palavra. Amanhã, sexta-feira (dia 28), vai apresentá-lo na livraria Bertrand de Viana do Castelo; domingo (dia 30) na Fnac de Guimarães.   

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