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Bastonário: Desaparece "um dos últimos grandes príncipes" da medicina

"Prestigiou a classe, não apenas na medicina, mas na literatura e na cidadania", afirmou José Manuel Silva

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, considerou que, com a morte de João Lobo Antunes, desaparece "um dos últimos grandes príncipes" da medicina portuguesa. "Prestigiou a classe, não apenas na medicina, mas na literatura e na cidadania", afirmou o médico, manifestando "grande pesar e grande luto" pela morte do neurocirurgião João Lobo Antunes.

 

O bastonário afirmou que teve oportunidade de conviver nos últimos anos com Lobo Antunes, no Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, manifestando um sentimento de "grande tristeza" pela morte do médico. "Era uma pessoa de uma grande intelectualidade, um grande exemplo", frisou.

 

Também a editora Gradiva, que publicou as suas obra, lamentou a morte de um homem que se "notabilizou em todos os campos de intervenção". Guilherme Valente, o editor, afirmou, em comunicado, que se orgulha de ter publicado toda a obra ensaística de João Lobo Antunes, ", reveladora de uma profundidade e clarividência ímpares, marcas da sua superior inteligência e cultura".

 

Na Gradiva estão publicadas as obras Ouvir com Outros Olhos (2015), Egas Moniz - Uma Biografia (2010); Inquietação Interminável  - Ensaios sobre Ética das Ciências da Vida (2010), O Eco Silencioso (2008), Sobre a Mão e Outros Ensaios (2005), Memória de Nova Iorque e Outros Ensaios (2002),  Numa Cidade Feliz (1999), e Um Modo de Ser (1999).

O neurocirurgião João Lobo Antunes morreu esta sexta-feira, aos 72 anos. Actualmente era presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

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