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Aureliano da Fonseca, o médico centenário que é símbolo na academia do Porto (1915-2015)

Dulce Neto
Dulce Neto 21 de janeiro de 2016 às 18:42

Médico até aos 100 anos, é dele o hino da academia do Porto, Amores de Estudante. Primeiro português com a especialidade de dermatologia reconhecida, foi pioneiro na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis

Naquele tempo, anos 50, os médicos usavam chapéu. Era um sinal de prestígio. Ele não. "Fui desobediente". Só fraquejou uma vez. Um fabricante de chapéus de São João da Madeira, grato pela sua consulta, ofereceu-lhe um. Nesse dia todos repararam no adereço novo, e ele cansou-se. "Agora usas chapéu?, perguntavam-me. Peguei nele e nunca mais o usei", contou numa entrevista à SÁBADO.

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