Sábado – Pense por si

As histórias por trás dos números de vítimas da covid-19

Lucília Galha
Lucília Galha 03 de maio de 2020 às 12:05

A doença chegou sem aviso e obrigou a despedidas precipitadas e difíceis: Rosa perdeu a mãe em oito horas, a mulher de Fernando morreu enquanto ele estava internado e o tio de Nuno sufocou em casa, dois dias depois do diagnóstico. Apesar da violência dos desfechos, havia vida para lá do novo coronavírus.

Todos os dias o número de mortos aumenta. A doença chega muitas vezes de forma inesperada e há quem tenha apenas horas para se despedir. Ou nem isso. Mas, para além das estatísticas, existiam vidas.

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Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.