É do senso comum: para uma cirurgia, o médico-cirurgião deve barbear-se e usar luvas. Certo? Não, errado. "Não há evidência científica que demonstre que qualquer um destes passos seja realmente necessário", diz à SÁBADO o microbiólogo francês Didier Raoult. Explicação: o importante é evitar que algo contaminado entre em contacto com o campo cirúrgico. Logo, se só se utilizarem utensílios, sem que as mãos toquem no doente, então as luvas são dispensáveis. Segunda justificação: a ideia de que as pessoas estão mais limpas se não tiverem pêlos não é verdadeira. "Há bactérias que vivem nas raízes do pêlo e que emergem quando nos barbeamos", diz o especialista.

As cenouras não fazem os olhos bonitos

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