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O hipopótamo-pigmeu que se tornou uma celebridade nas redes sociais já levou ao aumento das vendas de bilhetes do jardim zoológico.
A Tailândia rejeitou as acusações da organização pela defesa dos direitos dos animais PETA sobre o tratamento de uma cria de hipopótamo-pigmeu que ficou famosa na Internet. A PETA tinha afirmado que Moo Deng "enfrenta uma vida inteira de confinamento" e que o jardim zoológico está a lucrar com a fama que o animal conseguiu.
A realidade é que nos últimos tempos, visitantes de todo o mundo se têm dirigido ao Khao Kheow Open Zoo, na província de Chonburi, para ver a hipopótamo-pigmeu de apenas dois meses cujos vídeos se tornaram virais no TikTok e no Instagram.
Visto como uma celebridade online, as imagens de Moo Deng, "porco saltitante" em tailandês, levaram à criação de souvenirs e ao aumento das vendas do jardim zoológico, que apenas entre o dia 1 e 25 de setembro vendeu 19,2 milhões de baths (523 mil euros) em entradas. Para evitar a aglomeração de visitantes perto de Moo Deng, a direção do jardim zoológico limitou o tempo que cada visitante pode estar perto da hipopótamo-pigmeu a cinco minutos e iniciou uma transmissão disponível 24 horas por dia online.
Uma empresa local lançou chinelos inspirados no animal que "fazem pular quando os usa", por um valor de 199 bahts (5,43 euros).
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Este repentino estrelato da cria de hipopótamo-pigmeu tem gerado alguma controvérsia. A PETA afirmou que "não há nada de fofo num bebé nascer em cativeiro". No Facebook, o vice-presidente Jason Baker escreveu: "Os hipopótamos pertencem à natureza, mas Moo Deng nunca viverá fora de uma jaula. Ela enfrenta uma vida inteira de confinamento, privada da sua liberdade e da oportunidade de experimentar o seu habitat natural e as estruturas sociais da sua espécie."
A organização referiu ainda que os animais não deveriam servir para o nosso entretenimento e pediu um "fim para esse ciclo cruel". A PETA indica ainda que está disponível para ajudar na transferência de animais para santuários.
Já o diretor do jardim zoológico, Narongwit Chodchoi, refutou as alegações da PETA referindo aos meios de comunicação locais que Moo Deng e os outros animais da nas suas instalações recebem os melhores cuidados possíveis, com foco no seu bem-estar.
Os hipopótamos-pigmeus são originários da região ocidental de África e são considerados uma espécie ameaçada, existindo apenas entre 2 mil e 2.500 espécimes, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza.
Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a Sociedade Tailandesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais também criticou a PETA afirmando que a sua avaliação da situação foi baseada em informações "incompletas".
Em resposta a PETA respondeu: "Nós falamos por todos os animais. Trata-se de uma questão de qualidade de vida e não de quantidade de vida. Temos feito campanhas na Tailândia e por toda a Ásia, com muitas investigações e falando por aqueles que se encontram em gaiolas".
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