Sábado – Pense por si

Cães que farejam a diabetes

Marisa Antunes 02 de outubro de 2024 às 23:00

São treinados para detetar os picos de glicemia dos seus donos. Em situações-limite, salvam-lhes a vida.

Catarina Castro, 30 anos, quase morria de uma queda de cavalo se não fosse a sua cadela Sugar. É que a cadela não é um animal banal. Sugar foi treinada, pela associação Pata d’Açúcar, para detetar, através de alterações do odor, os picos das glicemias dos seus tutores, uma situação perigosa que ocorre frequentemente nos diabéticos tipo 1 e que pode provocar complicações que podem levar ao coma diabético e até à morte. “Faço competição e o meu pai é o meu treinador. Estávamos os dois no picadeiro e a Sugar começou a ladrar. Não lhe demos importância, eu estava tão concentrada a preparar-me para uma competição… Ela resolve então colocar-se à frente do cavalo. Nem assim lhe liguei. Como voltou a ser enxotada, ela resolveu ir até à sala dos arreios, onde sabia que eu tinha lá o meu kit para testar a glicemia, trouxe-o e deixou aos pés do meu pai”, recorda a jovem. Quando resolveu então testar-se, Catarina estava já nos 46 mg, bem abaixo dos 70 mg/dl, o mínimo recomendado para os níveis de glicose de sangue. Se tivesse subido para montar no cavalo, teria caído devido à baixa.

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