Protestos surgem depois de 2024 ter batido o recorde de verão mais quente de sempre, e depois dos incêndios que afetaram Portugal.
Ativistas apoiantes da Climáximo pintaram, durante a manhã desta sexta-feira, uma das fachadas do Castelo de São Jorge, em Lisboa, com tinta vermelha. Além disso, o grupo lançou também uma faixa onde se lê "23 Nov. Parar Enquanto Podemos", convocando uma ação de massas para essa data em defesa do clima.
Instagram / Climáximo
O coletivo afirma, num comunicado enviado às redações, que o Castelo de São Jorge "amanhã estará restaurado", sendo que o mesmo não acontece com "as pessoas mortas e casas destruídas" que se registaram nos incêndios que deflagraram em Portugal.
"Enquanto não pararmos de consentir e começarmos a mobilizar-nos para desafiar os planos assassinos de governo e empresas, eles vão continuar a matar e causar devastação por todo o lado", lê-se na mesma nota.
Os protestos, dirigidos aos "governos" e "empresas", surgem depois de 2024 ter batido o recorde de verão mais quente de sempre desde que há registo e dos incêndios terem resultado na morte de nove pessoas. "O verão de 2024 foi o mais quente desde que há registo e na semana passada isso ficou visível de forma dramática com os incêndios que devastaram o Norte do país, matando nove pessoas e destruindo dezenas de casas", começou por alertar no comunicado, Sara Gaspar, apoiante da Climáximo.
"Esta tragédia, assim como os períodos de seca extrema, tempestades e ondas de calor, que causarão cada vez mais mortes e migrações forçadas, tem culpados: os governos e empresas incendiários que sabem há décadas que estão a levar-nos para o colapso, mas que decidem manter os seus lucros com a queima de combustíveis fósseis, condenando pessoas aqui e em todo o lado à morte e à miséria", acrescentou a apoiante.
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