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Amores clandestinos em tempos de quarentena: estratégias e receios

Raquel Lito
Raquel Lito 11 de maio de 2020 às 07:22

Encontram-se em quartos, casas vagas de amigos, carros, matas, jardins, onde calha. Importante é manterem contacto físico. Relatos de quem arrisca – e teme as consequências

Perto dos 50 anos, David recupera velhos hábitos da adolescência. Está apaixonado. Fala de momentos, aventura-se, sem fazer planos para os dias que se seguem no calendário do desconfinamento. "Em termos de futuro não olho para aí", diz à SÁBADO. A quarentena passa a correr, faz-se de adrenalina e transgressão, quando leva a recém-namorada (morena de 1m70, aspeto exótico e dez anos mais nova) às escondidas para o quarto. Sabe que pisa o risco, porque vive com os pais desde 2017, após o divórcio e os sucessivos trabalhos precários.

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