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A realidade nos bastidores de São Jorge

Maria Espírito Santo 04 de junho de 2017 às 08:00

Marco Martins, realizador do filme português mais visto do ano, conta as histórias reais nos bastidores de São Jorge

Seis horas de treino intensivo por dia. Muitos pesos levantados e jabs, uppercuts e ganchos disferidos depois, Nuno Lopes passava, facilmente, por pugilista. Ganhou 20 quilos para interpretar a personagem: homem calado de feições doridas e melancólicas que enfrenta a austeridade nos piores anos da crise no País. "Lá fora, as pessoas ouviam falar da Grécia ou de Espanha mas não de Portugal: nós éramos os alunos bem -compor tados. Achavam que tínhamos feito os cortes e que tinha ficado tudo bem", explica Marco Martins, que quis mostrar o contrário. Para isso mergulhou no submundo do boxe, depois no das cobranças difíceis, já nas filmagens entrou nos prédios e nas casas de dois grandes bairros sociais – o Jamaica, no Seixal, e o Bela Vista, em Setúbal.

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