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Paredes de Coura 2019 vai procurar "melhorar o que já é perfeito"

19 de agosto de 2018 às 14:31

A edição do próximo ano do festival de música realizar-se-á de 14 a 17 de Agosto mas sem "jamais" alargar o recinto, para "não se perder a magia".

O Festival Paredes de Coura 2019 será de 14 a 17 de Agosto com o objectivo de "melhorar o que já é perfeito", mas sem "jamais" alargar o recinto, para "não se perder a magia", anunciou este sábado a organização.

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Foto: Marisa Cardoso
Foto: Marisa Cardoso

No já tradicional almoço de balanço do festival, que teve este sábado a última noite de concertos na Praia Fluvial do Taboão com os cabeça de cartaz Arcade Fire, o director do evento, João Carvalho, garantiu ainda que, apesar da atenção ao mercado musical, Paredes de Coura "jamais se vai tornar um festival de hip-hop".

Os três dias do Paredes de Coura serão, tal como aconteceu nas últimas edições, antecedidos do Sobe à Vila, "um festival dentro do festival" que tem, segundo salientou João Carvalho, "aumentando a cumplicidade entre a população e o evento e é também a forma de o Festival Paredes de Coura agradecer à localidade" que recebe o evento.

"Alargar o recinto, jamais. Ia-se perder a magia. Eu gostava que tivesse um novo acesso, melhorar o campismo, criar áreas que pudessem ser usadas o ano inteiro e não só no festival. Mas aumentar o recinto não", garantiu João Carvalho.

Na edição deste ano, uma das apostas foi a vinda de Sekpta, artista grime, que encheu na noite de sexta-feira o anfiteatro natural nas margens do Coura: "Este não é um festival de hip-hop e jamais o será. Mas quisemos experimentar, há que compreender esses fenómenos e para o ano também vai depender do que o mercado ditar", respondeu o responsável pelo evento quando questionado sobre a introdução de um novo estilo musical no cartaz.

Sobre a edição deste ano, a organização mostrou-se satisfeita e considerou-a "um sucesso", como aliás, disse, é a história do Paredes de Coura.

"Foi, está a ser, mais uma vez um sucesso, principalmente tendo em conta que é um festival feito no interior do país, o que é bem diferente de o fazer em Lisboa ou no Porto", salientou João Carvalho.

O desafio para as próximas edições, apontou Leonor Dias, da parte da Vodafone, parceira do festival, "é melhorar o que já está perfeito".

"Este festival é muito mais do que música, é o festival com mais cultura em Portugal e isso também se notou na aposta dos 'downloads' de obras literárias (1.300 obras gratuitas descarregadas)", referiu.

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