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Mais de metade dos jovens aceitariam receber menos para serem mais felizes no trabalho
Pedro Martins explica que os jovens procuram “significado” e flexibilidade no seu trabalho.
Mais de metade dos jovens profissionais estão dispostos a aceitar uma redução salarial de 10% em troca de maior felicidade no trabalho. Este é um dos resultados do mais recente inquérito global da The Global Alliance in Management Education, que junta 33 universidades e escolas de gestão internacionais, entre as quais a Nova School of Business and Economics (Nova SBE)
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"É uma grande vantagem para as empresas poderem oferecer trabalho remoto"
Todos estes dados deixam claro que é necessário que as empresas “consigam tornar o local de trabalho um espaço agradável” e Pedro Martins reforça que “oferecer melhor condições pode ser mais económico [para o empregador] do que oferecer uma melhor remuneração”, o que cria “oportunidades interessantes de tornar as pessoas mais felizes e as empresas mais competitivas e lucrativas”. Ainda assim nem todas as empresas estão a conseguir adaptar-se às necessidades dos jovens e o investigador refere que tais mudanças criam “uma grande exigência junto das capacidades de gestão das empresas para desenvolver mecanismos que não criem entraves à produção e aumentem a felicidade” isto porque pode ser difícil estabelecer “sistemas de produção onde a flexibilidade mantenha a produção”. Exemplo dessa dificuldade de gestão é o caso do trabalho remoto: “Houve um grande ganho de experiência devido à covid-19, mas essa experiência não soube ser aproveitada por todas as empresas”. Pedro Martins considera que “é uma grande vantagem para as empresas poderem oferecer trabalho remoto, conseguem menos despesas de remuneração e mais satisfação por parte dos colaboradores”: “Todos os estudos que procuram analisar o trabalho híbrido apontam para o sucesso, mas alguns gestores têm dificuldades”, partilha. O professor alerta que “empresas sujeitas a grande concorrência ou com margens muito curtas têm mais dificuldades em implementar estas medidas, até porque não é uma prioridade”. Por outro lado, Pedro Martins refere que estas são questões sobretudo geracionais. E como “os mais novos são menos experientes e menos produtivos, não podem ser tão exigentes”: “Aqueles jovens que não tenham formações diferenciadas não vão ter condições de forçar as mudanças que desejam ver”.Artigos Relacionados
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