Australiana que serviu cogumelos mortíferos em almoço de família acusada de assassinato

A australiana foi detida na manhã desta quinta-feira, depois de as autoridades terem passado o dia a revistar a sua casa, a cerca de 112 quilómetros de Melbourne. De acordo com a imprensa local, durante a tarde a mulher foi ainda inquirida pela polícia durante cinco horas.

Erin abandonou a esquadra por volta das 20h15 locais (9h15 de Lisboa). Já a sua advogada, Ophelia Hollway, deixou a esquadra por volta das 19h20 e aos jornalistas recusou-se a prestar qualquer declaração. Sabe-se que para sexta-feira está previsto que Erin marque presença no Tribunal de Latrobe Valley, em Morwell.

Não só a australiana foi constituída arguida pelo assassinato dos seus antigos sogros Gail e Don Patterson, de 70 anos, e a irmã de Gail, Heather Wilkinson, de 66, como também foi acusada de tentativa de homicídio no âmbito de três casos distintos, que ocorreram no estado de Victoria, entre 2021 e 2022.

Ian Wilkinson foi assim o único convidado que sobreviveua este trágico convívio, mas mesmo assim, o homem de 68 anos, passou quase dois meses no hospital a receber diversos tratamentos.

Simon Patterson, o ex-marido de Erin também era suposto ter participado no convívio de família, mas acabou a cancelar em cima da hora. Porém, em 2022 já tinha estado bastante doente devido àquilo a que descreveu como "graves problemas intestinais".

Erin sempre foi apontada como suspeita neste caso, já que além de ter confecionado a refeição foi a única que saiu ilesa da mesma, juntamente com os seus dois filhos, que alegadamente não gostavam de cogumelos. No entanto, num depoimento prestado à polícia em agosto, a australianadeclarou-se inocentee garantiu que havia comprado os cogumelos num supermercado asiático.

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