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Venda de produtos não alimentares regressa à feira de Viera do Minho

30 de março de 2021 às 18:05
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O plano de desconfinamento confere às autarquias a decisão sobre a abertura, ou não, das feiras semanais e mercados municipais à venda de produtos não-alimentares a partir de 5 de abril.

A venda de produtos não alimentares na feira semanal de Vieira do Minho, distrito de Braga, está autorizada a partir de dia 05, estando garantidas "todas as medidas de segurança", disse hoje à Lusa o presidente da autarquia.

Em declarações à Lusa, António Cardoso explicou que os comerciantes de produtos não alimentares, como roupa, calçado ou artigos para o lar, "vão voltar a poder vender no terrado da feira semanal já na próxima segunda-feira", depois de ter sido proibida a venda de bens não alimentares em feiras no âmbito das medidas de combate à pandemia causada pelo novo coronavírus.

O plano de desconfinamento faseado apresentado pelo Governo a 15 de março confere às autarquias a decisão sobre a abertura, ou não, das feiras semanais e mercados municipais à venda de produtos não-alimentares a partir de 05 de abril.

"No caso de Vieira do Minho, os feirantes de bens não alimentares vão poder voltar à feira na próxima segunda, dia da feira semanal. Vamos reabrir a todo o comércio mas vamos garantir as condições de segurança necessárias, vigilância de normas, uso de máscara e proibição de ajuntamentos. A câmara e a Polícia Municipal vão garantir essas condições", apontou o autarca.

Questionado sobre o impacto daquela proibição, António Cardoso referiu que "foi muito grande" nos feirantes mas também na população.

"Os nossos feirantes foram muito afetados. Muito mesmo. A população também porque estava habituada a recorrer à feira para satisfazer todas as necessidades. Mas os vendedores são os mais afetados e estão ansiosos por esta reabertura", disse.

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Em Portugal, morreram 16.845 pessoas dos 821.104 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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