Uma violenta explosão atingiu, esta manhã, a movimentada e muito frequentada por turistas avenida Istikal, no centro de Istambul, Turquia. O atentado terrorista perpetrado por um bombista suicida causou cinco mortos (um deles, o autor do atentado) e 36 feridos, incluindo um português. 

Segundo o secretário de Estado, José Luís Carneiro, que disse desconhecer a gravidade dos ferimentos, o português que ficou ferido neste atentado encontra-se na Turquia a trabalhar numa empresa portuguesa. As autoridades portuguesas estão a realizar todas as diligências para que o cidadão português receba o tratamento adequado, bem como para providenciar o seu regresso a Portugal em caso de necessidade, adiantou ainda o secretário de Estado.

Assim que se ouviu a explosão, as forças de segurança acorreram em peso para o local, tendo encerrado imediatamente o local. Na zona, só permaneceram as autoridades e os meios de socorro.

Na reação imediata ao atentado, o Governo decidiu impor uma proibição às televisões turcas de transmitir peças sobre o tema. Até agora, ninguém reivindicou o ataque.

Recorde-se que, no passado domingo, um atentado matou 37 pessoas. O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Falcões da Liberdade do Curdistão. Segundo a agência turca Anatolie revelou este sábado, cinco suspeitos foram detidos e acusados de homicídio voluntário. Os cinco homens, de nacionalidade turca, também foram acusados de "atentado à unidade do Estado e do povo", segundo a acusação de um tribunal de Ancara. 

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