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Trump admite conceder perdão póstumo a Muhammad Ali

Muhammad Ali foi condenado por se recusar combater na guerra do Vietname, mas Donald Trump admite conceder um perdão póstumo ao lendário pugilista.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu esta sexta-feira a possibilidade de conceder um perdão póstumo ao lendário pugilista Muhammad Ali, que foi condenado na década de 1960 por se recusar combater na guerra do Vietname.

Trump disse também estar receptivo a propostas de "pessoas que foram tratadas injustamente pela justiça" norte-americana, dirigindo-se aos jogadores de futebol profissional, que protestaram contra a injustiça racial no país ajoelhando-se durante a execução do hino nacional.

"Estou a pensar [em conceder o perdão] a Muhammad Ali. E também em outros casos", revelou o Presidente dos Estados Unidos, que colocou a Casa Branca "a analisar, literalmente, milhares de nomes" de pessoas tratadas de forma injusta pelo sistema de justiça.

Nascido Cassius Marcellus Clay Jr., em 17 de Janeiro de 1942, em Louisville, Ali alterou o nome e converteu-se ao Islão na década de 1960, tendo recusado combater na guerra do Vietname, em 1967, ao declarar-se objector de consciência.

Como consequência, foi-lhe retirada a licença e o título mundial de pesos pesados e a batalha jurídica de Ali – que morreu em 2016 – só terminou em 1971, quando o Supremo Tribunal reverteu uma condenação inicial a cinco anos de prisão.

Há duas semanas, o presidente norte-americano anunciou também que concederia um perdão póstumo ao lutador de boxe Jack Johnson.

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