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Tribunal Constitucional alemão exigiu a legalização do "terceiro sexo"

08 de novembro de 2017 às 13:41
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Deputados devem votar mudanças em registos de nascimento até finais de 2018.

O Tribunal Constitucional alemão exigiu hoje a legalização do termo "terceiro sexo" nos documentos administrativos tornando a Alemanha no primeiro país europeu a adoptar a medida oficialmente.

O Tribunal Constitucional concede aos deputados um prazo que termina "em finais de 2018" para votarem a legalização do "terceiro sexo" nos registos de nascimento com a mesma igualdade que as menções "masculino ou feminino".

A sentença da mais alta instância judicial alemã argumenta, baseando-se no direito constitucional sobre a protecção da personalidade, que as pessoas que não são nem homens nem mulheres têm o direito a mencionar a identidade de género de forma positiva nos registos de nascimento.

Trata-se de um avanço na obtenção de direitos de pessoas intersexuais na Alemanha, que em 2013 conseguiram uma reforma legal que permitiu aos pais dos recém-nascidos não registar de forma obrigatória os filhos como homens ou mulheres nos casos em que não é possível determinar o género com exactidão.

Na imagem, estão pessoas intersexo que estiveram na conferência anual AIS-DSD, em Phoenix, Arizona, em Julho deste ano. 

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.