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Tribunal central dá razão à Câmara de Lisboa no processo Bragaparques

Em causa o processo de permuta de terrenos do Parque Mayer e da antiga Feira Popular, que já tinha quase 20 anos.

O Tribunal Central Administrativo Sul "deu razão à Câmara Municipal de Lisboa" no caso Bragaparques, uma decisão que não é passível de recurso e evita o pagamento de 239 milhões de euros pelo município, anunciou esta terça-feira a autarquia.

"Terminando um longo contencioso legal sobre a permuta de terrenos do Parque Mayer efetuada pelo município há quase 20 anos, o Tribunal Central Administrativo Sul deu razão à Câmara Municipal de Lisboa e anulou a decisão que obrigava a autarquia a pagar 239 milhões de euros à Bragaparques", refere uma nota divulgada pelo município, liderado pelo socialista Fernando Medina.

Com esta decisão, a autarquia "não terá de pagar qualquer verba à Bragaparques", no âmbito do processo de permuta e venda dos terrenos do Parque Mayer e da antiga Feira Popular, em Entrecampos.

"Esta decisão não é passível de recurso", sublinha a Câmara de Lisboa.

Fernando Medina dará uma conferência de imprensa às 12h00 para explicar os detalhes do processo e o impacto nas contas do município.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.