O Presidente do Parlamento Europeu afirmou não ter constatado nada de novo no discurso de Theresa May relativamente ao Brexit na cimeira dedicada ao tema.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, afirmou não ter constatado nada de substancialmente novo no discurso de quarta-feira da primeira-ministra Theresa May perante os líderes europeus, no arranque de uma cimeira dedicada ao ‘Brexit’, em Bruxelas.
"Não constatei novidades substanciais no conteúdo do discurso", disse Tajani, referindo-se à intervenção da primeira-ministra britânica, que apresentou aos restantes 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia o ponto de vista de Londres relativamente às negociações ainda em curso sobre a saída do Reino Unido do bloco europeu.
Tajani, que ainda assistiu na sede do Conselho Europeu à intervenção de May, antes do início formal do Conselho Europeu dedicado ao ‘Brexit’, apenas a 27, acrescentou que a primeira-ministra britânica mostrou "boa vontade política" em conseguir chegar a um acordo para a saída ordenada do Reino Unido da UE, mas insistiu que o essencial do seu discurso "não mudou".
À entrada para o Conselho, May defendera que um acordo para a saída ordenada do Reino Unido da UE ainda é possível, mostrando-se confiante de que o entendimento poderá ser alcançado se ambas as partes trabalharem intensamente nas próximas semanas.
Os chefes de Estado e de Governo da UE iniciaram hoje, em Bruxelas, cerca das 19:30 locais (18:30 de Lisboa) uma cimeira de dois dias ‘condenada’ a não ser "o momento de verdade", como era apresentada, já que as negociações para a saída do Reino Unido do bloco comunitário chegaram a um impasse nas vésperas do Conselho Europeu que era suposto "selar" o acordo.
No arranque dos trabalhos da cimeira, na qual Portugal está representado pelo primeiro-ministro, António Costa, a primeira-ministra britânica dirigiu-se aos restantes líderes para apresentar a avaliação que o seu Governo faz das negociações.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, havia dito que esperava que Theresa May avançasse "propostas concretas" para desbloquear o impasse nas negociações, o que, de acordo com a leitura de Tajani, não sucedeu.
Já sem a primeira-ministra britânica na sala, os 27 decidirão quarta-feira à noite como conduzir as negociações a partir deste momento, com base numa recomendação do negociador-chefe da UE, Michel Barnier, que já reconheceu que é necessário "mais tempo" para tentar chegar a um acordo.
Theresa May sem novidades no discurso perante os 27
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.