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Tem móveis usados do Ikea que já não quer? Empresa vai comprá-los de volta

13 de outubro de 2020 às 14:50
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Quem vender móveis usados da Ikea vai receber um 'voucher' que pode valer até 50% do preço original para comprar novos produtos.

A retalhista sueca de móveis Ikea disse hoje que vai comprar de volta milhares de peças de móveis usados e comercializados em 27 países, para revenda, reciclagem ou doação para projetos comunitários.

A empresa sueca afirmou que o evento da 'Black Friday', que decorrerá entre 24 de novembro e 03 de dezembro, vai ser "uma oportunidade para atender às necessidades dos clientes de forma a contribuir para uma economia circular".

"A economia circular só pode ser alcançada através de investimento e colaboração com os clientes, outros comércios, comunidades locais e governos, para que consigamos erradicar o desperdício e criar um ciclo de reparo, reutilização, renovação e reciclagem", indicou Pia Heidenmark Cook, diretora de sustentabilidade da empresa.

Quem vender móveis usados da Ikea vai receber um 'voucher' que pode valer até 50% do preço original para comprar novos produtos.

A empresa não informou em que estado os móveis devem estar e se devem ser entregues desmontados, mas vincou que está a estudar a melhor maneira de prolongar a vida útil dos produtos para a reutilização, renovação e reciclagem.

Até ao final deste ano, a Ikea conta em abrir a primeira loja de artigos usados, num centro comercial a oeste de Estocolmo.

A partir do próximo ano, a Ikea terá locais dedicados em cada loja para que as pessoas possam vender móveis antigos e encontrar outros reparados ou renovados.

A Ikea, fundada em 1943 por Ingvar Kamprad, transformou um pequeno negócio de encomendas por correio na quinta da família num império de móveis e artigos de decoração que permite aos clientes montarem os seus próprios móveis.

Atualmente, existem lojas em 40 países e 131.000 funcionários em todo o mundo, sendo que a sede do Grupo Ikea é em Leiden, nos Países Baixos.