A TAP e os sindicatos encontram-se em negociações para a revisão do Acordo de Empresa (AE), no âmbito do plano de reestruturação.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) disse à Lusa estar expectante que a assembleia-geral de hoje confirme a greve de quinta e sexta-feira na TAP e ameaça já com novas paralisações.
"Desta assembleia, o que espero é confirmar os dias [de greve em] 8 e 9 [de dezembro] e, muito provavelmente, mais dias de greve",disse à Lusa o presidente do SNPVAC, Ricardo Penarroias.
A TAP e os sindicatos encontram-se em negociações para a revisão do Acordo de Empresa (AE), no âmbito do plano de reestruturação.
Descontentes, os tripulantes da TAP, em assembleia geral de emergência do SNPVAC, em 3 de novembro, decidiram avançar com uma greve nos dias 8 e 9 de dezembro, bem como "recusar liminarmente a proposta de novo acordo de empresa (AE)" apresentada pela companhia aérea, que consideram "absolutamente inaceitável e manifestamente redutora".
Em declarações à Lusa, na antevisão da assembleia-geral de associados que vai decidir se se mantém a greve anunciada para esta semana, Ricardo Penarroias acusou a empresa de ter uma postura "irresponsável" por ter retirado a proposta que tinha sido discutida com o sindicato, em 15 e 16 de novembro, e por não ter mostrado "qualquer tipo de vontade de dialogar, para resolver o diferendo".
"A empresa é que, unilateralmente, entendeu acabar com as negociações, o sindicato esteve sempre disponível para negociar", apontou o presidente do SNPVAC, alertando que os associados vão interpretar a posição da TAP como um "braço de ferro" que, "provavelmente, vai ter consequências".
Questionado sobre as expectativas relativamente ao impacto da paralisação, o dirigente sindical considerou que "basicamente 50% da greve já está atingida", uma vez que a TAP decidiu cancelar 360 voos na quinta e sexta-feira.
O sindicato afirmou, em 21 de novembro, que a TAP tinha apresentado uma proposta aos tripulantes de cabine, mas que não tinha condições para a analisar no prazo estabelecido pela companhia aérea.
Num comunicado enviado aos associados, a que a Lusa teve acesso, a direção do SNPVAC adiantou que esteve, nos dias 15 e 16 de novembro, "reunida com a Administração da empresa, com o intuito de solucionar o diferendo existente entre os tripulantes e a TAP".
Segundo a mesma nota, "após dois dias intensos de reuniões -- onde de forma construtiva ambas as partes procuraram soluções para sanar o diferendo -- a TAP formalizou uma proposta no dia 18 de novembro".
"Apesar de ser uma proposta que considerámos de imediato insuficiente -- já que a empresa não abdica de certas posições --, seria nossa intenção levá-la à consideração dos Associados na AG [assembleia geral] de dia 6 de dezembro", referiu o SNPVAC, indicando que, no entanto, "juntamente com a formalização da mesma, veio um ultimato ao SNPVAC de que, ou existia uma antecipação à auscultação dos seus associados até dia 22 de novembro [terça-feira], ou então não faria sentido a proposta negociada ser formalizada".
A companhia aérea decidiu cancelar 360 voos nos dias da greve, afetando cerca de 50.000 passageiros e uma perda de oito milhões de euros em receitas, depois de já ter informado os clientes de que permitia a alteração das datas dos voos marcados para os dias de greve, sem qualquer penalização.
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