Sábado – Pense por si

Sporting repudia agressões a árbitro de futsal

25 de junho de 2018 às 18:35
As mais lidas

"O Sporting Clube de Portugal pauta-se por valores de respeito na sociedade", afirma o clube.

O Sporting repudiou hoje de forma veemente as agressões ao terceiro árbitro de futsal que dirigiu o Sporting-Benfica, terceiro jogo da final do 'play-off' do campeonato nacional, no domingo, qualificando o ato de cobarde.

Estádio de Alvalade
Estádio de Alvalade

"O Sporting Clube de Portugal pauta-se por valores de respeito na sociedade, nos quais não estão inseridas acções desta natureza", pode ler-se no comunicado emitido hoje pelo clube.

No entanto, embora seja, para já, desconhecida a identidade dos agressores, o Sporting realça o facto de, "tomando conhecimento das palavras que alegadamente foram dirigidas ao árbitro Sérgio Magalhães através das quais lhe terá sido dito 'não nos voltas a roubar', o presidente da APAF, Luciano Gonçalves, se tenha apressado a associá-los ao Sporting".

"Não deixa, por isso, de ser relevante constatar que, à luz destas declarações, também o presidente da APAF considera que a arbitragem do jogo 3 da final doplay-off do Campeonato Nacional de futsal foi um verdadeiro escândalo em benefício do Sport Lisboa e Benfica. Há que não ter medo de assumir as evidências", lê-se ainda no comunicado, no qual o Sporting expressa desejos de rápidas melhoras a Sérgio Magalhães, que foi hoje agredido com um pau e uma arma junto ao seu local de trabalho e teve de receber tratamento hospitalar.

Sérgio Magalhães foi o 3.º árbitro do terceiro jogo da final doplay-off do campeonato nacional de futsal, disputado no domingo entre o Sporting e o Benfica, no pavilhão João Rocha, e que as águias venceram por 9-6 no prolongamento.

A vitória deu vantagem ao Benfica na disputa pelo título de campeão (2-1), num jogo em que os sportinguistas teceram muitas críticas à arbitragem.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.