"Estamos atentos e a situação vai ter de ser resolvida e muito brevemente", afirmou Margarida Blasco spbre a Agência para a Integração, Migrações e Asilo, em Lisboa, junto à qual imigrantes fazem fila desde madrugada.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, disse esta terça-feira que a situação na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em Lisboa, junto à qual imigrantes fazem fila desde madrugada, vai ter de ser resolvida "muito brevemente".
Nélson Malcata/medialivre
"Estamos atentos e a situação vai ter de ser resolvida e muito brevemente", afirmou Margarida Blasco aos jornalistas em Ourém (Santarém), onde esteve na apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para 2024.
Questionada sobre a forma como o Governo vai resolver esta situação, a governante reconheceu tratar-se de uma "questão humana", que preocupa a todos.
"E, por isso, o Governo vai, com toda a certeza, o mais breve possível, resolver esta situação e depois a maneira como o fará, assim vos dirá", declarou.
Confrontada com a notícia, da Rádio Renascença, de que um menino nepalês de 9 anos foi "vítima de linchamento" numa escola de Lisboa, Margarida Blasco declarou que os "todos os crimes, e sobretudo os crimes de ódio, são de uma gravidade imensa".
"Aquilo que eu posso adiantar é que, em conjunto com as autoridades policiais, vamos reforçar quer o policiamento junto das escolas, quer o policiamento de proximidade, no sentido de recolocar o dispositivo de forma a prevenir, que é uma primeira fase", garantiu a governante.
A ministra considerou ainda que "todos os portugueses legitimam aquilo que se está a fazer".
"Como Governo, e nós, no Ministério da Administração Interna em conjunto com o Ministério da Educação, com o Ministério da Saúde, estamos na intenção de fazer programas mais céleres, mais eficazes, para obviar estas situações", adiantou Margarida Blasco.
Segundo a Renascença, um menino de 9 anos, de nacionalidade nepalesa, foi agredido com violência por outros colegas numa escola de Lisboa, no início deste ano.
A denúncia foi feita à rádio pela diretora executiva de uma instituição da Igreja, o Centro Padre Alves Correia, que considerou "as motivações dos outros menores foram xenófobas e racistas".
Já na madrugada de dia 4 de maio vários imigrantes foram atacados em três locais distintos da cidade do Porto. Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.
Pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João. Seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.
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