NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
A greve nacional e uma concentração marcada para sexta-feira mantém-se, uma vez que prosseguem os seus motivos, como "a aplicação das 35 horas aos enfermeiros com Contratos Individuais de Trabalho, explica o sindicato
O primeiro dia da greve dos enfermeiros, marcada para estas quinta e sexta-feira, vai realizar-se apenas em cinco distritos, mantendo-se a paralisação e a concentração nacionais para o dia seguinte, revelou àLusao Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Esta alteração deveu-se ao facto do Ministério da Saúde ter recuado na intenção de "eliminar a autonomia que os enfermeiros conquistaram nas últimas décadas", através da legislação dobre os actos profissionais, segundo o dirigente do SEP, José Carlos Martins. "Decorrente do aviso da greve e concentração, o Ministério da Saúde remeteu a proposta de lei para negociação com o SEP e teve uma evolução muito grande, repondo o essencial da autonomia", adiantou.
José Carlos Martins exemplificou com a intenção inicial da tutela de propor a revogação de que os enfermeiros façam diagnósticos de enfermagem e prescrevam intervenções de enfermagem, a qual não avançou.
Perante esta atitude do Ministério da Saúde, e uma vez que a regulamentação dos actos profissionais era um dos motivos da greve, o SEP "repensou o seu processo de luta" e o primeiro dia de greve, inicialmente nacional, passa a ser uma greve em cinco distritos: Viana do Castelo, Braga, Castelo Branco, Santarém e Faro.
Nos restantes distritos, a greve para quinta-feira foi desconvocada.
A greve nacional e uma concentração marcada para sexta-feira mantém-se, uma vez que prosseguem os seus motivos, como "a aplicação das 35 horas aos enfermeiros com Contratos Individuais de Trabalho, a reposição do valor integral das horas de qualidade extraordinárias, a admissão de enfermeiros e o pagamento das horas extraordinárias".
José Carlos Martins lamentou que, desde o aviso da greve, e "a propósito das pressões e das sanções europeias, os ministérios da Saúde e das Finanças tenham retirado das negociações a aplicação das 35 horas aos CIT". "Apesar de terem assumido o compromisso e assinado o protocolo inicial, os ministérios rasgaram tudo isso", adiantou.
Mantém-se, por isso, os protestos de sexta-feira e o SEP anunciou que uma nova paralisação poderá ocorrer em Setembro, caso o Ministério da Saúde mantenha a sua posição nesta matéria.
Nestes dois dias os trabalhadores da saúde (hospitais, centros de saúde, unidades de saúde familiar, entre outros) cumprem uma paralisação de 48 horas, como forma de protesto pela não aplicação do horário de 35 horas semanais a todos os trabalhadores do sector.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) espera com esta greve, "que se prevê que venha a ter grande adesão e impacto nos serviços públicos de saúde nos próximos dias 28 e 29, seja decisiva para que o Governo, mais particularmente o Ministério da Saúde, rapidamente avance no sentido de negociar com os sindicatos".
Em causa "o estabelecimento das compensações" e "o processo negocial que permita a conclusão do Acordo Colectivo de Trabalho para os Hospitais EPE, uma vez que só deste modo os trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho poderão praticar horários de 35 horas semanais, tal como os seus colegas de serviço que estão sob o regime de contrato de trabalho em funções públicas", segundo o SINTAP.
Saúde: Primeiro dia de greve apenas em cinco distritos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.