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Medicamentos apenas são benéficos em caso de desastre nuclear e num raio de até 100 quilómetros do local, razão pela qual a toma em Portugal não surte qualquer efeito podendo até trazer mais riscos que benefícios.
O ministro da Saúde da Roménia, Alexandru Rafila, pediu esta segunda-feira à população com menos de 40 anos que "se apresentem o mais rapidamente possível ao médico de família" para se abastecerem com comprimidos de iodo. A notícia foi avançada pela agência Agerpres, depois de ter sido avaliado o risco de um desastre nuclear na Ucrânia.
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) alertou domingo para o risco de "desastre nuclear" na central ucraniana de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde março, depois de as instalações terem sido alvo de ataques de novo na sexta-feira, dos quais Kiev e Moscovo se acusam mutuamente.
Esta central, a maior da Europa, localiza-se numa região a 700 km da fronteira com a Roménia. O Ministério da Saúde divulgou a lista de 2.500 farmácias onde as pessoas com menos de 40 anos - as mais expostas ao desenvolvimento de cancro e lesões da tiróide devido à radiação - podem obter os comprimidos de forma gratuita.
Estes comprimidos servem para prevenir a absorção de iodo radioativo, ajudando a eliminar esta substância e reduzir o risco de contrair cancro da tiróide. Mas apenas fazem efeito em caso de acidente nuclear e a quem se situe num raio de até 100 quilómetros do local. Por isso, para os portugueses, estes comprimeidos acabam por ser inúteis e têm muito mais riscos que benefícios.
Após o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro, a Roménia ordenou à sua indústria farmacêutica que redobrasse a produção de comprimidos de iodo face à possibilidade de um acidente nuclear na antiga central de Chernobil ou noutra instalação em território ucraniano.
Até ao momento, o país já armazenou 30 milhões de comprimidos e o governo estima que a procura vá aumentar devido à situação de tensão que se vive na Ucrânia.
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