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Obra arrebatada por um licitador anónimo ficará em Portugal. Custou 110 mil euros.
O quadro deJosefa de Óbidosadquirido hoje por um licitador anónimo, em Barcelona, poderá ficar exposto em Óbidos, divulgou hoje a câmara após conversações com o coleccionador português.
"Há a possibilidade de se avançar com um depósito, em conversação com o coleccionador, e de o quadro figurar numa exposição permanente ou temporária no Museu Municipal de Óbidos", disse à Lusa o presidente da câmara de Óbidos, Humberto Marques.
O quadro, que se supõe ser o oitavo do tema "O Menino Jesus Romeiro" (ou Peregrino), pintado por Josefa de Óbidos (1630-1684), foi hoje leiloado pela Lamas Bolaño Subastas, em Barcelona, Espanha, e adquirido por um licitador anónimo pelo valor de 110 mil euros.
A câmara de Óbidos divulgou na sexta-feira que iria participar no leilão e que iria "fazer tudo o que estivesse ao alcance do município para o quadro 'Menino Jesus Peregrino' ficar no país.
A autarquia encetou ainda contactos com parceiros e mecenas no sentido de poderem comparticipar a compra da obra "caso as licitações excedessem o tecto máximo" definido pelo executivo.
Porém, as licitações acabaram por exceder também os valores disponibilizados pelos mecenas já que "em quatro minutos o quadro [cuja licitação base foi 15 mil euros] passou dos 25 mil para os 110 mil euros", disse Humberto Marques.
Ainda assim, "apesar de não ter conseguido adquirir a obra" ao autarca considera cumprido "um segundo objetivo, que era trazer o quadro para Portugal", estando agora "em conversações com o proprietário para que a obra possa ser apreciada em Óbidos.
A obra, um óleo sobre tela, que nunca esteve nem nunca foi exposta em Portugal, foi avaliada e autenticada por Joaquim Oliveira Caetano, conservador de pintura do Museu Nacional de Arte Antiga.
Era, segundo a câmara, "absolutamente desconhecida" e "de muito interesse para o património museológico nacional, na estratégia de salvaguarda do património português", o que levou a autarquia a ter tentado, "junto do Ministério da Cultura, sensibilizar para a importância desta obra ficar em Portugal".
Fonte do gabinete da Secretária de Estado da Estado da Cultura, Ângela Ferreira, disse na sexta-feira à Lusa que "não era possível ao ministério dar, em tempo útil, os passos para a licitação do quadro".
O pedido para a compra do quadro "só chegou no dia 12 [quarta-feira] e há procedimentos legais com vista à aquisição de obras de arte que não podiam ser cumpridos num prazo tão apertado", sublinhou.
Sem o apoio do Ministério da Cultura para a aquisição do quadro, a autarquia lançou "um apelo a todos os mecenas interessados em ajudar na aquisição da obra" e a Santa casa da Misericórdia de Óbidos abriu uma conta bancária onde poderiam ser feitas contribuições.
O valor dos depósitos "ainda não foi completamente apurado", mas, assegurou Humberto Marques, "uma vez que a câmara não conseguiu comprar o quadro todas as verbas vão ser devolvidas aos depositantes".
Do tema "O Menino Jesus Romeiro" (ou Peregrino) existem sete versões, como se vê no catálogo das exposições "Josefa de Óbidos e o tempo barroco" (IPPC, 1991) e "Josefa de Óbidos e a invenção do Barroco" (MNAA, 2015), que teve em Joaquim Oliveira Caetano, antigo director do Museu de Évora, um dos comissários.
A pintora Josefa de Ayala Figueira - mais conhecida por Josefa de Óbidos, onde viveu - nasceu em 1630, em Sevilha, Espanha, e faleceu em 1684, em Óbidos, Portugal, com 54 anos.
Quadro de Josefa comprado por coleccionador anónimo pode ser exposto em Óbidos
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