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Previstos 70 mil participantes e 1.800 startups na Web Summit

02 de outubro de 2019 às 09:04
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"Já temos os mais incríveis oradores, como o CEO do Tinder, o Chairman da Huawei, o CEO da Wikimedia, dois comissários europeus e muitos outros", afirma Paddy Cosgrave.

O cofundador da Web Summit Paddy Cosgrave disse esperar cerca de 70 mil participantes, incluindo 1.800 'startups', na quarta edição da conferência, que vai decorrer de 04 a 07 de novembro no Parque das Nações, em Lisboa.

"Já temos os mais incríveis oradores, como o CEO do Tinder, o Chairman da Huawei, o CEO da Wikimedia, dois comissários europeus e muitos outros. Esperamos 70 mil participantes, incluindo 1.800 'startups', 1.500 investidores e dois mil membros de 'media'", afirmou à agência Lusa Paddy Cosgrave, também presidente executivo da Web Summit.

Além de assumir que a organização está "muito entusiasmada para ver algumas das iniciativas, como as mulheres na tecnologia e o 'planet:tech'", Paddy Cosgrave revelou que a edição de 2019 está também focada nas alterações climáticas.

"Estamos a caminhar na direção de um evento livre da utilização de plástico e muito do conteúdo que vamos ter no 'planet:tech' assenta no papel que a tecnologia pode assumir no combate às alterações climáticas. E isso acaba por realçar o trabalho que a Web Summit pode fazer, ao criar uma rede de conexões ambientais que podem traduzir-se em projetos pós evento", defendeu.

Atendendo à expectativa de 70 mil participantes na conferência tecnológica, ainda "há muitos preparativos e trabalho a decorrer", desenvolvido por "uma equipa muito talentosa que tem feito continuamente eventos de elevada qualidade", referiu.

"Contamos esgotar o evento mais cedo do que nunca. Com mais de 20 palcos, somos capazes de atrair especialistas dos mais diversos setores para falar à nossa audiência sobre tópicos tão diferentes como o futuro da inteligência artificial, os desafios à volta da proteção de dados ou a urgência de se adotar comportamentos sustentáveis, com vista a proteger o nosso planeta da ameaça das alterações climáticas", especificou.

Devido ao acordo firmado, em 2018, entre o Governo, a Câmara Municipal de Lisboa e Paddy Cosgrave, a Web Summit vai permanecer na capital portuguesa durante 10 anos.

"Temos um escritório em Lisboa, onde trabalham 12 pessoas, e estamos a planear expandir a nossa presença em Portugal. Estamos neste momento a contratar para várias áreas, desde desenvolvimento de 'software' até organização de eventos", acrescentou o cofundador da Web Summit.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.