Equipa defronta o Benfica na Luz. Clubes querem evitar o FC Barcelona, Real Madrid ou Bayern Munique na próxima fase
O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, garantiu que oscolchoneros visitam hoje o Benfica com o objectivo de ganhar e terminar em primeiro lugar no Grupo C da Liga dos Campeões de futebol.
"A equipa está preparada para ganhar e garantir o primeiro lugar no grupo. Não tenho dúvidas que vamos entrar para ganhar", disse o presidente do Atlético de Madrid, citado pela agência EFE.
Neste encontro da sexta e última jornada, portugueses e espanhóis procuram passar na condição de vencedor do Grupo C, de forma a evitar na fase seguinte colossos como FC Barcelona, Real Madrid ou Bayern Munique, campeões europeus nas últimas três épocas e vencedores dos respectivos grupos.
À entrada para esta derradeira jornada, o Benfica, que reparte a liderança com os espanhóis, está em vantagem, mercê da vitória (2-1) obtida em Madrid, pelo que o empate será suficiente para o com junto de Rui Vitória assegurar o triunfo napoule.
Na sequência dos incidentes ocorridos no jogo de Madrid, quando alguns adeptos encarnados atiraram tochas contra adeptos adversários, tendo uma delas atingido uma criança, Cerezo manifestou confiança de que nada irá ocorrer na Luz.
"Acredito que hoje será um jogo normal e que correrá tudo bem. A única coisa que está em jogo é o primeiro lugar, já que as duas equipas estão apuradas [para os oitavos de final]", assegurou o presidente do clube madrileno.
Na sequência dos incidentes de Madrid, a UEFA multou o clube espanhol em 11 mil euros e puniu o Benfica com um jogo à porta fechada, com pena suspensa de dois anos.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
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