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Ele "não está no armário, leva uma vida normal", acrescentou Milanovic, despertando a desaprovação de membros do partido no poder e da oposição.
A Provedora de Justiça para a Igualdade de Género da Croácia criticou esta segunda-feira o presidente Zoran Milanovic, pelas suas declarações em que alegou que um ministro era gay, gerando protestos no país dos Balcãs.
REUTERS/Ognen Teofilovski
"100%. Habijan é gay, certo?", referiu o chefe de Estado croata na semana passada sobre o seu ministro da Economia, Damir Habijan.
Ele "não está no armário, leva uma vida normal", acrescentou Milanovic, despertando a desaprovação de membros do partido no poder e da oposição.
A Provedora de Justiça para a Igualdade de Género, Visnja Ljubicic, criticou, em comunicado, estas declarações, sublinhando que "a orientação sexual faz parte da vida privada e a sua eventual divulgação pública é da exclusiva responsabilidade do interessado".
A declaração "inapropriada e arbitrária" de Milanovic não significa o fracasso no respeito do direito à privacidade e à intimidade, mas "também abre caminho para um fortalecimento da desconfiança de algumas pessoas no seu direito à privacidade e à igualdade", acrescentou a provedora.
O presidente Milanovic, conhecido pelos seus comentários controversos, também disse, em comunicado, que "ser gay não é um insulto nem um problema".
"A não ser que faça parte de um grupo político hipócrita" como a provedora, sublinhou.
Damir Habijan, nomeado para o cargo em dezembro, não reagiu aos comentários do chefe de Estado.
A Croácia, membro da União Europeia, assistiu a uma liberalização gradual dos direitos dos homossexuais nos últimos anos, mas continua a ser uma sociedade em grande parte conservadora.
Entre os políticos, apenas um deputado da oposição declarou publicamente a sua homossexualidade.
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