Sábado – Pense por si

Papa pede aos jovens que se levantem "do sofá" e decidam futuro

"Não viemos ao mundo para "vegetar", mas para deixar a nossa marca", reforçou o Papa

O papa Francisco advertiu este sábado os jovens contra o risco de confundir "o sofá e a felicidade" e de ficarem "entorpecidos e embrutecidos" pelo conforto pessoal e jogos de vídeo.

O papa falava para mais de um milhão de participantes - de acordo com os serviços de segurança - concentrada para uma vigília em Brzegi, a 15 quilómetros de Cracóvia.

Esta vigília antecede o final das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).

Depois de ter ouvido os testemunhos de uma polaca, uma síria e um paraguaio Francisco pediu aos jovens que combatam uma paralisia "perigosa e por vezes difícil de identificar", que "nasce quando se confunde a felicidade com um sofá".

"Um sofá que nos ajuda a sentir à vontade, tranquilos, em segurança. Um sofá - como existem agora, modernos, com massagens, incluindo para dormir - que nos garante horas de tranquilidade para nos transferir para o mundo dos jogos vídeo e a passar horas em frente ao computador", disse.

"Sem nos darmos conta, deixamo-nos adormecer e ficamos entorpecidos e embrutecidos, enquanto outros - talvez mais despertos, mas não melhores - decidem o nosso futuro", sublinhou.

O papa declarou ainda que "o tempo actual não precisa de jovens-sofá, mas de jovens com sapatos".

"Não viemos ao mundo para 'vegetar', mas para deixar a nossa marca", sublinhou.

A vigília, testemunhos e meditação do papa foram acompanhados por cânticos, demonstrações de 'break-dance', números de acrobacia e quadros vivos, como o evocativo do perdão de João Paulo II ao turco Ali Agca, que tentou matar Karol Wojtyla na praça de São Pedro, a 13 de maio de 1981.

Os jovens, equipados com sacos-cama, vão dormir ao ar livre, aguardando a missa final das JMJ, no domingo.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.