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"Os países menos desenvolvidos enfrentam taxas de juro que podem ser até oito vezes mais altas do que os países desenvolvidos. E só está a ficar pior", afirmou Guterres.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou hoje que os países menos desenvolvidos estão a ficar "encalhados" perante múltiplas crises globais, sendo "incapazes" de acompanhar as nações com mais recursos.
REUTERS / Pedro Nunes
"Os países menos desenvolvidos estão a ficar encalhados no meio de uma crescente maré de crise, incerteza, caos climático e profunda injustiça global. São incapazes de seguir o ritmo vertiginoso das mudanças tecnológicas", afirmou Guterres na 5.ª Conferência das Nações Unidas sobre Países Menos Desenvolvidos (LDC5), que se realiza até quinta-feira em Doha, no Qatar.
Guterres apelidou de enviesado o sistema financeiro global, que diz ter sido "desenhado pelos países ricos para benefício dos países ricos".
"Os países menos desenvolvidos enfrentam taxas de juro que podem ser até oito vezes mais altas do que os países desenvolvidos. E só está a ficar pior", afirmou o secretário-geral.
Segundo Guterres, 25 economias em desenvolvimento estão hoje a "gastar mais de 20% das receitas não a construir escolas, a alimentar a população ou a aumentar as oportunidades para mulheres e raparigas, mas apenas a pagar dívida".
O secretário-geral da ONU vincou que os países ricos "não têm mais desculpas" e "chegou o momento" de cumprirem o seu compromisso de proporcionarem aos países menos desenvolvidos entre 0,15% a 0,20% dos seus rendimentos totais para a assistência ao desenvolvimento.
Líderes e representantes de 33 países africanos, 12 países da Ásia-Pacífico e Haiti estão reunidos, cinco décadas depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter criado a categoria dos países menos desenvolvidos (PMD) para fornecer apoio internacional especial aos seus membros mais vulneráveis e desfavorecidos.
Um plano de ação para estes países foi adotado na Assembleia Geral da ONU no ano passado.
No entanto, não se espera que sejam feitas grandes promessas financeiras na Cimeira de Doha, que foi adiada duas vezes devido à pandemia de covid-19.
O Afeganistão e Myanmar não estão presentes, uma vez que os seus governos não são reconhecidos pelos membros da ONU.
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