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Mundial na Rússia é para ganhar, assume Fernando Santos

26 de abril de 2017 às 17:53
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Seleccionador nacional não esconde o objectivo para a próxima grande competição de selecções

O seleccionador português, Fernando Santos, revelou o objetivo de vencer o Mundial de futebol na Rússia, em 2018, salientando que o primeiro passo será alcançar a fase final da prova.

"Vamos jogar um campeonato do Mundo e motivação é conquistar essa prova porque nunca o fizemos. O primeiro grande objectivo é chegar à fase final e depois é procurar, sem rodeios, vencer. Temos esse objectivo que é vencê-lo", começou por dizer o Fernando Santos.

Em declarações durante o terceiro congressoThe Future of Football, que decorre até quinta-feira no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o seleccionador nacional explicou que a "base fundamental" para o sucesso passa pela "qualidade do futebol português".

"A minha convicção é alicerçada na qualidade do futebol português, porque temos convicções e uma base. Temos qualidade, grandes jogadores, qualidades nos treinadores e um futebol bem organizado em Portugal, independentemente, se tem mais público ou menos público", apontou.

Fernando Santos voltou ao passado recente para recordar à assiduidade da equipa das "quinas" nas fases finais dos últimos Mundiais e Europeus, reiterando que "não é fruto do acaso" e justificada com dois aspectos decisivos.

"A formação dos clubes têm cumprido em pleno para depois a Federação Portuguesa de Futebol alicerçar o que é a sua formação. Nos três 'grandes' [Sporting, Benfica e FC Porto] tem um impacto maior. Depois na FPF há uma estrutura muito forte que potencia tudo isto muito bem e é colocado ao nosso dispor. Não há mistério nem milagres, há é trabalho", contou.

Contudo, Fernando Santos não deixou de destacar a "grande aposta nos últimos anos", nomeadamente na "melhoria de infraestruturas e a aposta na ciência", que teve "reflexos na capacidade de evolução" dos jogadores.

Por outro lado, Fernando Santos apontou também o aspecto determinante que faltou em outros anos à seleção portuguesa para triunfar e conquistar troféus, o "pragmatismo", afirmando que foi necessário incutir esse conceito na "cabeça dos jogadores".

A terminar, o seleccionador nacional vê com naturalidade a exigência dos adeptos portugueses em continuar a conquistar títulos, prometendo corresponder.

"Temos obrigação de dar continuidade ao que foi feito este ano [conquista do Euro2016]. E perfeitamente natural, vão sempre exigir e temos que saber conviver com isso. Afirmamos isso com toda a naturalidade, o nível de exigência sobe e ainda bem, porque nos obriga a sermos melhores", concluiu.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.