Sábado – Pense por si

Moreira insta Metro do Porto a "não mentir" à população

Lusa 14 de outubro de 2024 às 12:00
As mais lidas

"Considero que a população tem sido sucessivamente enganada e é isso que não podemos tolerar", afirmou o presidente da Câmara do Porto.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, defendeu hoje a necessidade da Metro do Porto "não mentir" aos munícipes relativamente aos atrasos nas frentes de obra, dizendo que a empresa pública "tem uma responsabilidade acrescida".

"Não podemos contribuir para a degradação da imagem da Metro, mas não podemos ficar sentados à espera. Temos de procurar a justa medida e a justa medida é dizermos 'não mintam aos portuenses'", afirmou Rui Moreira, durante a reunião do executivo municipal.

Dizendo existirem "atrasos sucessivos" em todas as frentes de obra da metro, Rui Moreira adiantou que o município foi confrontado com um novo pedido da metro "para voltar a abrir as Cardosas", o que implica voltar a desviar o trânsito pelos Loios.

"Precisam de mais uma obra que estimam em três ou quatro semanas", referiu, dizendo ter questionado a empresa se a obra seria para implementar a infraestrutura do elétrico, mas que a resposta foi negativa.

"Dizem que não, que para o ano vão intervir novamente", referiu.

Segundo Rui Moreira, a Metro do Porto pretende também "fazer uma nova intervenção na Rotunda da Boavista, utilizando o mesmo método que levou à condenação de algumas daquelas árvores".

"Considero que a população tem sido sucessivamente enganada e é isso que não podemos tolerar", afirmou.

Aos vereadores, o autarca independente disse ainda que o município questionou a metro sobre as festividades do final de ano na Avenida dos Aliados, mas que "não obteve nenhuma resposta".

"A metro entende que não tem de informar o município se vamos poder fazer o fim do ano ou não, eu presumo que não, mas era conveniente que a metro pudesse partilhar connosco e dissessem 'não vai ser possível'", indicou, lembrando que o município tem em breve de lançar concursos públicos.

GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro