O líder do PSD avisou o primeiro-ministro de que está pronto a ocupar o seu lugar, quando o PSD sentir "que o Governo não tem condições para prosseguir".
O presidente do PSD disse hoje a António Costa que esta ainda "é a sua hora" de governar, mas avisou que quando entender que é o momento de interromper a legislatura irá fazer esse apelo ao Presidente da República.
ESTELA SILVA/LUSA
Na abertura do Conselho Nacional do PSD, Luís Montenegro disse compreender quem se sente "frustrado, dececionado, defraudado" com o primeiro ano da maioria socialista, mas defendeu que só um partido irresponsável pediria um terceiro ato eleitoral em três anos.
"Dr. António Costa, esta é a sua hora, é hora de mostrar o que vale, não é hora de arranjinhos no parlamento com PCP e BE, não é hora de ir atrás de uma maioria absoluta que já tem, é hora de dizer que ainda é merecedor da tarefa que o povo lhe atribuiu e que ainda está a tempo de recomeçar a sua governação", apelou.
No entanto, acrescentou, se "não estiver à altura da sua hora, o país terá mecanismos para poder atalhar caminhos", defendendo que o PSD está "sempre preparado para eleições" e o líder do PSD "para ser primeiro-ministro".
"No dia em que concluirmos que o Governo não tem condições para prosseguir, não vamos a correr ver quem chega primeiro, não vamos com manobras de diversão. Vamos ao senhor Presidente da República dizer por mais A mais B porque é que a realidade política e económica do país reclama a interrupção da legislatura", afirmou.
Nessa altura, admitiu, o PSD até poderá apresentar uma moção de censura, "mas com consequências, porque queremos que o Governo caia".
"Se queremos que haja um processo eleitoral, quem pode convocar? O Presidente da República", afirmou, salientando que num quadro de maioria absoluta "não é no parlamento que este Governo vai cair".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.