Sábado – Pense por si

Mihajlovic é o primeiro treinador estrangeiro da era BdC

Depois das apostas em Leonardo Jardim, Marco Silva e Jorge Jesus, a escolha recai agora em Mihajlovic, um treinador sérvio ainda sem títulos.

O sérvio Sinisa Mihajlovic é aposta de Bruno de Carvalho para a temporada 2018/19 e o primeiro treinador estrangeiro a chegar a Alvalade desde que o actual presidente iniciou funções, em 2013.

Depois das apostas em Leonardo Jardim, Marco Silva e Jorge Jesus, o treinador que esteve mais tempo ao serviço dos 'leões' sob o comando de Bruno de Carvalho, a escolha recai agora em Mihajlovic, um treinador ainda sem títulos.

O treinador sérvio foi jogador da AS Roma, de Itália, durante seis épocas, entre 1998 e 2004, altura em que se transferiu para o Inter, acompanhando o treinador Roberto Mancini na ida para Milão, tendo posto fim à carreira de futebolista dois anos depois e assumido as funções de adjunto do italiano no comando técnico de uma equipa que incluía Luís Figo e o internacional francês Patrick Vieira.

Como adjunto de Mancini venceu nesses dois anos um campeonato, duas Taças de Itália e uma Supertaça, permanecendo no cargo até 2008, altura em que o técnico italiano foi despedido e substituído por José Mourinho.

De seguida, Mihajlovic assumiu o estatuto de técnico principal do Bolonha durante cinco meses, do Catânia durante outros cinco, da Fiorentina durante um ano e cinco meses, até ser escolhido para tentar levar a selecção sérvia ao Mundial do Brasil, objectivo que falhou.

Seguiram-se passagens por Sampdoria, AC Milan e Torino, a sua última experiência em Itália, que terminou no início de 2018.

Quanto à sua carreira de jogador, transferiu-se do Vojvodina para o Estrela Vermelha com apenas 21 anos, numa transferência pela qual o clube de Belgrado pagou um milhão de marcos alemães, um Mazda 323F e um apartamento T3 na agora capital sérvia, além de um contrato por quatro épocas.

Especializou-se na marcação de bolas paradas e nos passes de longa distância, a ponto de se ter celebrizado pela precisão dos remates em curva com o pé esquerdo que lhe valeram golos espectaculares. Mantém até hoje -- em ex-aequo com Andrea Pirlo -- o recorde de jogador com mais golos marcados de livre directo na Serie A, 28, além de ter feito um 'hat-trick' de livres directos numa partida do campeonato ao serviço da Lazio frente à Sampdoria.

O momento alto da sua carreira como jogador aconteceu ao serviço do Estrela Vermelha quando este conquistou a Taça dos Campeões Europeus em 1991, ao vencer na final o Marselha nos penáltis, depois de na meia-final ter marcado dois golos ao Bayern Munique.

Esta proeza abriu-lhe as portas de Itália em 1992, de onde lhe tinham chegado propostas da Juventus e da Roma, mas acabou por escolher o clube da capital italiana por influência do treinador Vujadin Boskov, seu compatriota. Em 1994, foi para a Sampdoria, treinada por Sven-Göran Eriksson, que alcançou a final da Taça UEFA, perdida para o Arsenal.

O ex-treinador do Benfica levou-o para a Lazio, em 1998, clube onde acabaria por viver os melhores anos da carreira ao conquistar o primeiro título em Itália, uma Supertaça e a Taça dos Clubes Vencedores de Taças em 1999, na final frente ao Maiorca.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.