Presidente da República afirmou que não vai comentar iniciativas partidárias.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recusou hoje comentar qualquer proposta do programa do Governo ou iniciativas partidárias, alegando que o chefe de Estado só deve pronunciar-se depois das eleições europeias.
Manuel de Almeida/Lusa
"Não me vou pronunciar sobre aquilo que é, neste momento, no debate partidário e no debate parlamentar, o começo de uma legislatura", afirmou o Presidente da República, recusando comentar as medidas anunciadas no âmbito da discussão do programa do Governo chefiado por Luís Montenegro.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, "o diálogo é fundamental e uma força da democracia" e, "com a composição que tem esta Assembleia da República, faz mais sentido ainda", porém, vincou, "o Presidente não se deve pronunciar sobre propostas e ideias, sugestões, tudo isso cabe aos partidos e cabe, por ventura, se for competência do Parlamento, à Assembleia da República".
Questionado sobre se responderia ou não, por escrito, a uma comissão de inquérito sobre o "caso das gémeas" tratadas no Hospital de Santa Maria com um medicamento de milhões de euros, o Presidente remeteu a decisão para depois das eleições europeias, marcadas para 9 de junho.
"Estamos em campanha eleitoral", disse, lembrando que dentro de poucos dias termina o prazo para a apresentação de candidaturas às eleições europeias, e reafirmando que, durante a pré-campanha e a campanha, não se pronunciará "sobre iniciativas partidárias".
"Se eu digo que gosto de uma iniciativa ou concordo com ela, faço campanha por um partido, se digo que não gosto ou que discordo faço campanha contra o partido e, portanto, até ao dia 9 de junho não me pronuncio", disse Marcelo aos jornalistas.
O presidente da República falava em Santarém, à margem de uma aula sobre o 25 de abril que hoje lecionou na Escola Secundária Sá da Bandeira.
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