Presidente da República considera que "seria uma magnífica notícia" a realização em Portugal das Jornadas Mundiais da Juventude em 2022. Mas é necessário aguardar pela "palavra do papa Francisco".
Questionado, à margem de mais uma sessão da iniciativa "Jornalistas no Palácio", sobre a notícia avançada no sábado pelo 'site' Religionline de que as JMJ de 2022, presididas pelo papa, se vão realizar em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa deu uma resposta prudente.
"Isso a palavra é do papa Francisco e ele não a dará antes do Panamá, antes das Jornadas de Janeiro, vamos esperar", afirmou, sem confirmar se ele próprio estará presente nesse evento.
"Seria uma magnífica notícia para Portugal, mas vamos esperar se se confirma porque há mais candidatos", acrescentou o chefe de Estado.
A Religionline, que cita "várias fontes eclesiásticas", afirma que o anúncio oficial será feito no Panamá, nas próximas JMJ, que decorrem de 23 a 27 de janeiro, e nas quais estará presente o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e outros bispos portugueses, para receberem a passagem de testemunho do papa e do bispo da Cidade do Panamá.
Segundo a mesma fonte, neste fim de semana de celebração participa "cerca de um milhão de jovens de todo o mundo".
O cardeal-patriarca de Lisboa oficializou o pedido para receber a JMJ no final de 2017 e desde 2012 que em várias reuniões do Conselho Pontifício para os Leigos (CPL), do Vaticano, a hipótese de Portugal tem estado a ser pensada, segundo o 'site'.
As anteriores edições da JMJ realizaram-se em Colónia, na Alemanha, em 2005, Sidney, na Austrália, em 2008, em Madrid, em 2011, com o papa Bento XVI, no Rio de Janeiro, em 2013, e em Cracóvia, na Polónia, em 2016, com o actual pontífice.
Marcelo: Presença do papa "seria magnífica notícia, mas é preciso esperar"
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