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O "Ocean Viking" está neste momento em águas internacionais entre Malta e o porto italiano de Lampedusa onde aguarda autorização para desembarcar 356 migrantes resgatados.
As reservas de mantimentos para os 356 ocupantes do navio "Ocean Viking" só são suficientes para quatro dias, alertou hoje a organização Médicos Sem Fronteiras frisando que o navio está há 19 dias noMediterrâneo.
"Só nos restam mantimentos para quatro dias, contando com o dia de hoje" disse um porta-voz dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) que se encontra a bordo do navio.
O "Ocean Viking", fretado pelas organizações SOS Méditerranée e MSF, está neste momento em águas internacionais entre Malta e o porto italiano de Lampedusa onde aguarda autorização para desembarcar os migrantes resgatados.
As pessoas que foram resgatadas no Mediterrâneo, ao largo da Líbia, pelo navio "Ocean Viking" encontram-se desidratadas sendo que estiveram quatro dias à deriva numa embarcação precária antes de terem sido salvas pelas organizações humanitárias.
Entre eles encontram-se quatro mulheres e cinco crianças, com idades entre um ano e os seis anos de idade.
Uma grande parte, cerca de uma centena, dos migrantes a bordo têm menos de 18 anos de idade e são originários sobretudo do Sudão.
Os Médicos Sem Fronteiras têm garantido até ao momento uma refeição quente por dia e distribuiu açúcar e barras energéticas.
O consumo de água está racionado e os banhos a bordo foram limitados a dois duches por semana com uma duração de três minutos cada, para não se esgotarem os reservatórios de água doce.
O navio de 69 metros, com pavilhão norueguês, está também a economizar combustível e, por isso, mantém-se à deriva durante o dia, no Canal da Sicília.
O "Ocean Viking" partiu no dia 04 de agosto do porto de Marselha,França, para a primeira missão no Mediterrâneo.
Portugal anunciou na quinta-feira que está disponível para acolher até 35 refugiados do total de 356 resgatados pelo navio humanitário.
Através de um comunicado conjunto, os Ministérios da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros explicaram que a disponibilidade manifestada por Lisboa surge em resposta a um apelo da Comissão Europeia.
"Portugal, França, Alemanha, Roménia e Luxemburgo são os países que manifestaram até agora disponibilidade para receber algumas das pessoas deste grupo, num gesto de solidariedade humanitária e de desejo comum de fornecer soluções europeias para a questão da migração e das tragédias humanas que se verificam no Mediterrâneo", referem os ministérios no comunicado.
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