"Vai ser a maior ação de desobediência civil em Portugal", garantiu um dos ativistas.
Um grupo de dez ativistas acorrentou-se ao portão da entrada principal do Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Porto de Sines. "Estamos a tentar bloquear a entrada de gás natural liquefeito em Portugal e uma das formas que encontrámos foi bloquear fisicamente como demonstração da nossa vontade em reduzir a utilização de um recurso fóssil não renovável", disse à Agência Lusa Ana Maria Valinho.
Mais de 150 ativistas da Plataforma Parar o Gás juntaram-se hoje, no centro de Sines (Setúbal), onde iniciaram uma marcha de protesto até ao Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Porto de Sines.
O grupo, a maioria jovens oriundos de Lisboa, Porto e Coimbra, percorria a pé, cerca das 13:00, os cerca de três quilómetros que separam o centro da cidade do Porto de Sines, com o objetivo de se juntarem na portaria principal do Terminal da Rede Eléctrica Nacional (REN) e bloquearem a entrada do gás nesta infraestrutura.
"Vai ser a maior ação de desobediência civil em Portugal", garantiu um dos ativistas, durante um plenário que começou com cerca de duas horas de atraso.
Segundo a organização, os autocarros que transportavam os grupos de ativistas foram parados e registados em operaçõesstopda GNR.
Vestidos com fatos brancos, "uma espécie de uniforme de luta", explicaram aos jornalistas, os ativistas empunham cartazes a exigir justiça climática e o fim dos combustíveis fósseis, enquanto entoam o cântico "Gás é morte, morte é Gás".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.