Lince ibérico tinha sido libertado no vale do Guadiana, onde decorre o processo de reintrodução da espécie e morreu atropelado na zona de Mértola
Um lince ibérico, que nasceu em Espanha, mas tinha sido libertado na quinta-feira no núcleo populacional do vale do Guadiana, onde decorre o processo de reintrodução da espécie, morreu atropelado na zona de Mértola, distrito de Beja.
Em comunicado, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) adiantou que o lince, denominado Neco, foi encontrado por um morador na quinta-feira à noite na Estrada Municipal entre Mértola e Corte Gafo de Cima, distrito de Beja.
"O animal, que apresentava sinais de morte recente, foi recolhido por uma Vigilante da Natureza do Departamento Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo pelas 0h30 desta quinta-feira e será reencaminhado para necropsia para apuramento de todos os fatores potencialmente associados à sua morte", refere o ICNF.
O lince, segundo o ICNF, tinha sido libertado na quinta-feira de manhã em propriedade privada, próximo do rio Guadiana e numa zona de elevada densidade de coelho-bravo, e estava equipado com uma coleira radioemissora.
De acordo com o ICNF, este seria o 26.º lince a integrar a nova população de lince ibérico no âmbito da recuperação da área histórica da espécie na Península Ibérica.
O ICNF informa também que este foi o primeiro lince reintroduzido em território nacional que foi atropelado.
O núcleo populacional de lince ibérico do Vale do Guadiana está em fase de estabelecimento e consolidação, contando já com sete fêmeas reprodutoras e nascimentos no meio natural pelo segundo ano consecutivo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.