"Irão arrepender-se como nunca antes na história", disse o presidente iraniano, Hassan Rohani.
O Irão advertiu hoje que os Estados Unidos vão arrepender-se "como nunca" se decidirem deixar o acordo internacional nuclear iraniano, como uma ameaça ao Presidente norte-americano, Donald Trump.
"Se os Estados Unidos deixarem o acordo nuclear, logo verão que irão arrepender-se como nunca antes na história", disse o Presidente iraniano, Hassan Rohani, num discurso em Sabzevar, no noroeste do Irão, transmitido pela televisão pública.
O acordo nuclear com o Irão foi concluído em Viena entre Teerão e o Grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha), antes da chegada à Casa Branca de Donald Trump.
O acordo regula as atividades nucleares de Teerão, de modo a garantir sua natureza exclusivamente pacífica.
Trump deu aos europeus até 12 de maio para encontrar um novo texto para remediar as "falhas terríveis" do acordo e caso isso não aconteça ameaça retirar-se.
"Hoje, todas as tendências políticas sejam de direita, esquerda, conservadores, reformistas e moderados, estão unidas (…). Trump deve saber que o nosso povo está unido, o regime sionista (Israel) deve saber que o nosso povo está unido", disse Rohani.
O Presidente iraniano disse que "há vários meses deu as ordens necessárias", inclusive à Organização de Energia Atómica do Irão (AIEA), em antecipação à decisão de Trump, sem fornecer mais detalhes sobre a natureza dessas instruções.
Na quinta-feira, o assessor de assuntos internacionais do aiatola Ali Khamenei, foi mais longe, advertindo que o Irão deixaria o acordo nuclear se Washington implementasse a sua ameaça.
Irão diz que EUA vão arrepender-se caso saiam do acordo nuclear
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.