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Incêndios: Fogo com início na Covilhã já atingiu os concelhos da Guarda e Gouveia

10 de agosto de 2022 às 20:57
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"A situação do incêndio mantém-se complicada e difícil. Neste momento, o incêndio desenvolve-se em quatro municípios", explicou o comandante Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo

O incêndio que deflagrou no sábado na localidade de Garrocho (Covilhã) e que se estendeu a Manteigas, já passou para os concelhos da Guarda e Gouveia (distrito da Guarda) e a situação "mantém-se complicada e difícil".

De acordo com o comandante Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo, neste momento, "não parece haver nenhum aglomerado populacional em risco" e o objetivo dos operacionais no terreno "é tirar força à cabeça do incêndio".

O responsável falava durante uma conferência de imprensa, realizada na Junta de Freguesia de Valhelhas (Guarda), sobre o incêndio que lavra desde sábado nos concelhos da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e de Manteigas e que esta tarde atingiu também Gouveia e Guarda.

"A situação do incêndio mantém-se complicada e difícil. Neste momento, o incêndio desenvolve-se em quatro municípios, sendo que a Covilhã é o mais sossegado. Está em consolidação e rescaldo. Manteigas, Guarda e Gouveia são os que preocupam mais neste momento", sublinhou Elísio Oliveira, referindo que existe uma extensa frente em direção a Folgosinho e que esta obriga ao reposicionamento dos meios para mais uma noite "de intenso trabalho".

Durante o período da tarde, o incêndio obrigou à "evacuação de um parque campismo no concelho Manteigas", numa atitude que o comandante operacional de Lisboa e Vale do Tejo, considera de proatividade do município, "garantindo a segurança das pessoas".

Na conferência de imprensa, o comandante disse que estiveram no combate os meios aéreos disponíveis.

"Gostaríamos de ter muito mais. Os Canadair estiveram inoperacionais durante todo o dia", salientou.

Questionado sobre esta ausência, Elísio Oliveira explicou aos jornalistas que essa ausência se ficou a dever a "problemas técnicos", que não permitiram a sua presença no teatro de operações.

Este responsável está preocupado com a frente em direção a Folgosinho (concelho de Gouveia): "É a mais preocupante, mas a rotação do vento pode fazê-lo entrar novamente no concelho da Covilhã".

Para as próximas horas e noite, o trabalho será desenvolvido desde Manteigas e Vale da Amoreira em direção a Folgosinho. Os esforços vão ser concentrados durante toda a noite, não esquecendo os flancos. O objetivo é tentar evitar que, por qualquer motivo, aquilo que é o flanco se torne numa frente de fogo", concluiu.

Para já, o perímetro do fogo atingiu cerca de 25 quilómetros.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.