
Serra da Estrela: ao décimo segundo dia incêndio pode dar tréguas
Proteção Civil espera ter o fogo dominado nos próximos dois dias, aproveitando a "janela de oportunidade" criada pelo desagravamento das condições meteorológicas.
Proteção Civil espera ter o fogo dominado nos próximos dois dias, aproveitando a "janela de oportunidade" criada pelo desagravamento das condições meteorológicas.
Presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil assinala que medidas têm em vista "um detetar e, se possível, apanhar as pessoas que ao longo destes dias têm estado a meter fogo".
Proteção Civil mantém trabalhos para evitar reacendimentos. Até esta sexta-feira o fogo já tinha consumido mais de 17 mil hectares.
Portugal é já o país com maior percentagem de área ardida na Europa. Mais de 1.500 bombeiros combatem o incêndio que lavra na Serra e o Ministério Público vai investigar origem do fogo que começou há uma semana.
"A situação do incêndio mantém-se complicada e difícil. Neste momento, o incêndio desenvolve-se em quatro municípios", explicou o comandante Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo
O incêndio que começou na localidade de Garrocho (Covilhã) está a ser combatido por 1.147 bombeiros, apoiados por 356 viaturas.
"Felizmente não há registo de vítimas mortais, nem feridos graves até ao momento", adiantou comandante Operacional Regional do Centro.
O incêndio deflagrou às 03h18 de sábado, na localidade de Garrocho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda. Não há casas em risco.
Além do incêndio de Garrocho, o que está a mobilizar mais meios, os bombeiros estão a combater mais dois fogos que deflagram este domingo no distrito do Porto.
O incêndio está a lavrar "numa das encostas da serra", em Garrocho, na freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, e não ameaça habitações.