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Igualdade: Equipa feminina dos EUA ameaça boicotar Jogos

11 de abril de 2016 às 19:24
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As tri-campeãs olímpicas em título podem falhar o Rio de Janeiro se a federação norte-americana de futebol não resolver o problema de desigualdade salarial entre homens e mulheres

São um caso de popularidade nos EUA e uma das equipas colectivas com melhores resultados. Ainda assim, sentem-se obrigadas a lutar contra a desigualdade de pagamentos perante a equipa masculina, cujo sucesso desportivo fica muito longe do delas. Deste modo, a equipa feminina de futebol dos EUA ameaçou boicotar a sua participação nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, caso a Federação não reveja a disparidade salarial existente com a congénere masculina. "Um boicote aos Jogos Olímpicos está em cima da mesa", declarou Becky Sauerbrunn, em entrevista à cadeia de televisão ESPN.

Becky Sauerbrunn recorreu à justiça para obter da Federação de Futebol dos Estados Unidos (US Soccer) a mesma remuneração prevista para a equipa masculina. As jogadoras da selecção feminina auferem um salário base anual de 72 mil dólares (cerca de 63 mil euros), acrescido de prémios de jogo em caso de vitória, que não excedem os 1.350 dólares. Os membros da selecção masculina, por seu turno, não recebem salário base, mas recebem, no mínimo, 5.000 dólares (cerca de 4.300 euros) por jogo particular e até 17.625 dólares (cerca de 15.500 euros) em caso de vitória.

A selecção de futebol feminina dos EUA, que foi muito elogiada pelo presidente Obama na Casa Branca, é tripla campeã olímpica em título e venceu por três vezes o Campeonato do Mundo, em 1991, 1999 e 2015. Já a equipa masculina o melhor resultado que conseguiu foi um terceiro lugar no Mundial de 1930 e chegar ao 4º lugar do ranking da FIFA, em 2006. 

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