Os especialistas forenses que analisam os corpos das vítimas dos atentados de Bruxelas de terça-feira alertam que serão necessárias "semanas" para fazer identificações
Os especialistas forenses que analisam os corpos das vítimas dos atentados de Bruxelas de terça-feira alertam que serão necessárias "semanas" para fazer identificações.
Num complexo hospitalar militar no norte de Bruxelas, os especialistas estão a trabalhar para estabelecer as identidades dos corpos que, em muitos casos, ficaram dilacerados pelas explosões.
Guardado por homens armados, o hospital Reine Astrid está a ser usado como centro de pessoas desaparecidas da Bélgica, ou unidade de Identificação de Vítimas de Desastres.
A morosidade e dificuldade do trabalho significam que as famílias enfrentam uma longa espera para terem a confirmação final de quem está entre os 31 mortos nos atentados.
"Ontem tivemos cerca de 30 pessoas à procura de familiares. Nenhum dos corpos foi ainda formalmente identificado, o processo continua", disse à AFP Ine Van Wymersch, que gere o centro.
Médicos, polícia, psicólogos e pessoal da Cruz Vermelha estão a cooperar para reunir informação sobre os desaparecidos.
Ao fim de três dias, nenhum dos corpos trazidos do aeroporto e do metro para a morgue foi formalmente identificado, com o processo a poder demorar várias semanas.
Só quando forem identificados é que os familiares podem reclamar os corpos e organizar funerais.
"O número de pessoas não identificadas é excepcional. Foi uma catástrofe 'aberta', não havia lista de quem estava no comboio ou no terminal do aeroporto, não havia lista de passageiros como há quando há um acidente de avião", explicou à AFP o porta-voz da polícia federal Michael Jonnois.
Identificação dos mortos nos atentados de Bruxelas vai demorar
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.