"O principal objetivo destas reuniões é a revisão do estatuto remuneratório, mas a ministra quer rever as carreiras na sua totalidade e para isso tem de rever o estatuto dos militares da Guarda", anunciou dirigente sindical.
O Governo vai alterar o regime remuneratório dos elementos da GNR e "rever as carreiras na totalidade", sendo para tal necessário rever o estatuto militar, disse hoje o presidente da Associações dos Profissionais da Guarda (APG/GNR).
Em declarações à Lusa no final de uma reunião com a ministra da Administração Interna, César Nogueira afirmou que inicialmente estava apenas prevista a negociação do regime remuneratório, mas Margarida Blasco indicou que quer também "mexer nas carreiras" e, para tal, terá de se alterar o estatuto dos militares da Guarda Nacional Republicana.
"O principal objetivo destas reuniões é a revisão do estatuto remuneratório, mas a ministra quer rever as carreiras na sua totalidade e para isso tem de rever o estatuto dos militares da Guarda".
O Ministério da Administração Interna (MAI) inicia hoje novas negociações com os sindicatos da PSP e associações da GNR, para discutir tabelas remuneratórias, carreiras e revisão dos suplementos.
Esta nova ronda negocial ficou prevista no acordo assinado em julho de 2024 e que estabeleceu o aumento faseado do suplemento de risco em 300 euros até 2026.
A APG foi a primeira associação socioprofissional a ser recebida por Margarida Blasco e as reuniões de hoje são com as duas associações da Guarda Nacional Republicana e com os três sindicatos da Polícia de Segurança Pública que assinaram o acordo.
César Nogueira destacou ainda a necessidade de rever o regime remuneratório dos militares da GNR, sublinhando que já "não é revisto há 15 anos".
"Esta primeira reunião foi para agendar as próximas e falar daquilo que a ministra pretende negociar", precisou o presidente da APG, dando conta que ficaram marcadas mais três reuniões com a própria ministra para os dias 28 de janeiro, 24 fevereiro e 26 março.
César Nogueira recordou que já entregou ao MAI a proposta de alteração do estatuto profissional da Guarda.
O presidente da associação mais representativa da GNR disse ainda que a ministra entregou dois despachos sobre a saúde mental. Segundo estes despachos, os militares da GNR podem de forma sigilosa procurar ajuda psicológica em qualquer Unidade Local de Saúde.
César Nogueira afirmou que a AGP defende um reforço dos centros clínicos da GNR com psicólogos e psiquiatras.
"No mínimo devia existir um psicologo e um psiquiatra em cada comando territorial da GNR", disse.
Durante a manhã, a ministra Margarida Blasco recebeu também os dirigentes da Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG) e, à tarde, será a vez do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefe da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.