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Google recorre da multa recorde imposta pela União Europeia

A Comissão Europeia aplicou uma multa com valor recorde de 4,3 mil milhões de euros ao gigante norte-americano Google por abuso de posição no mercado.

O grupo norte-americano Google anunciou esta terça-feira que recorreu contra a multa recorde de 4,34 mil milhões de euros, imposta em Julho pela União Europeia (UE) por abuso de posição dominante do sistema de exploração para "smartphones Android".

"Nós recorremos contra a decisão da Comissão Europeia sobre Android no Tribunal da União Europeia", declarou o porta-voz da Google Al Verney, num email enviado à AFP.

A 18 de Julho, a Comissão Europeia aplicou uma multa com valor recorde de 4,3 mil milhões de euros ao gigante norte-americano Google por abuso de posição no mercado devido ao sistema Android. Esta sanção visava punir a Google por violação das regras "anti-trust" (de concorrência) da União Europeia (UE) pela posição dominante do seu sistema operativo para smartphones, Android, de modo a garantir a predominância das suas próprias aplicações — com destaque para o serviço de navegação Chrome.

O valor da multa ultrapassa o anterior recorde, de 2,42 mil milhões, também atribuída à Google em Junho de 2017 por favorecimento do serviço de comparação de preços ‘Google Shopping’ em relação aos seus concorrentes.

O sistema de exploração Android é utilizado por 80% dos aparelhos na Europa e em todo o mundo, sendo o também gigante Apple a principal excepção. O recurso pode tardar anos a ser julgado pela justiça europeia.

O tribunal da UE, composto de pelo menos um juiz por Estado-membro, é uma das duas jurisdições do Tribunal de Justiça da UE, cuja sede é no Luxemburgo.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.