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França pede aos EUA que deixem a "lei da selva"

22 de julho de 2018 às 20:01
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Ministro francês da Economia e Finanças pediu que EUA "respeitem as regras do multilateralismo" e os seus parceiros.

O ministro francês da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, pediu hoje aos Estados Unidos que "respeitem as regras do multilateralismo" e os seus parceiros, sublinhando que o comércio mundial "não pode basear-se na lei da selva".

"O comércio mundial não pode basear-se na lei da selva e o aumento unilateral das tarifas é a lei da selva", declarou Le Maire através da sua conta do Twitter, no dia em que participa no encontro de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, em Buenos Aires.

A reunião está a ser marcada pela decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, reforçar a sua política protecionista através da aplicação de tarifas aos seus parceiros comerciais, sobretudo a China.

"Apelamos aos Estados Unidos para que respeitem as regras do multilateralismo e os seus aliados", destacou o titular da pasta das Finanças que teve hoje um encontro bilateral com o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.

"Tive ma boa reunião com o ministro das Finanças francês @BrunoLeMaire. Continuaremos a trabalhar juntos para combater a fuga ao fisco", escreve o representante do governo de Trump no Twitter.

Mnuchin teve também reunião com o titular da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Ángel Gurria, e com homólogos como o britânico Philip Hammond, com quem concordou "promover uma parceira económica que seja benéfica para ambas as nações".

O comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici adiantou que as diferenças no que respeita ao comércio se mantêm.

"As tensões comerciais mantêm-se e podem agravar-se", disse o responsável europeu, acrescentando, no entanto, que o encontro não foi "tenso".

No segundo dia desta cimeira, as sessões, à porta fechada, versaram principalmente sobre a tecnologia no sector financeiro, enquanto a do dia anterior se centrou nos "riscos e oportunidades" para a economia global.

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