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França homenageia e chora vítimas dos atentados de Paris

13 de novembro de 2016 às 10:33
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O Presidente francês, François Hollande, abriu este domingo as cerimónias evocativas do primeiro aniversário dos atentados em Paris, onde foram mortas 130 pessoas

O Presidente francês, François Hollande, abriu este domingo as cerimónias evocativas do primeiro aniversário dos atentados em Paris, revelando uma placa no Estádio de França, a norte de Paris, onde foi morta a primeira das 130 vítimas dos jihadistas.

O chefe de Estado descerrou a placa, colocada na porta D do estádio, em Saint-Denis, em homenagem ao português Manuel Dias, de 63 anos, morto pela explosão de uma bomba activada por um terrorista suicida.

Depois de um minuto de silêncio, o filho de Manuel Dias leu um emotivo texto que terminou com "Viva a tolerância, viva a inteligência, viva a França".

Hollande esteve neste primeiro ato com Didier Paillard, presidente da câmara de Saint-Denis, cidade da periferia norte de Paris, onde está localizado o Estádio de França, e boa parte do Governo, incluindo o primeiro-ministro, Manuel Valls.

Passados cerca de 20 minutos, Hollande saiu de Saint-Denis em direcção ao distrito X da capital francesa, concretamente às esplanadas de bares e restaurantes onde há um ano também houve ataques dos jihadistas e onde se esperava a presidente da Câmara da cidade, Anne Hidalgo.

Estão previstas cerimónias similares, solenes e sem discursos oficiais, em cada um dos locais onde morreram pessoas devido aos atentados, designadamente no Carillon e no Petit Cambodge, depois no Bonne Bière, no Comptoir Voltaire, no Belle Équipe e, por último, no Bataclan.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.